“Acreditamos que em 2029 conseguiremos estar de novo juntos"
Dani Pinto mantém a liderança da Juventude Socialista (JS) de Vizela, depois das eleições realizadas a 02 de novembro. A sufrágio apresentou-se apenas uma lista, embora com algumas caras novas. Carolina Batista é a presidente da Mesa da Assembleia.
“O PS não apresentou candidatos às Eleições Autárquicas e eu e a minha equipa achámos que era um mau momento para abandonar a JS. Seria algo que não beneficiaria tanto a estrutura da JS como a do PS a nível local”, explica Dani Pinto, em declarações à Rádio Vizela. E acrescenta: “Como não estava preparado nenhum tipo de sucessão poderia ficar um género de um “barco à deriva”, o que também poderia ser, de alguma forma, mal interpretado. Daí que houve eleições e a recondução de uma equipa, embora renovada através da introdução de novos elementos”.
À nossa reportagem, o jovem dirigente fala também naquele que é o projeto que a sua equipa pretende executar, tendo em vista o futuro da JS Vizela: “Queremos criar um conjunto de iniciativas que tenham a capacidade de mostrar que tanto o PS como a JS a nível local não estão parados. Embora até possa parecer, há muito trabalho interno que tem de ser feito. Uma parte tem a ver com o rejuvenescimento dos quadros, que é algo que a JS a nível nacional tem tido dificuldade em fazer, uma vez que apareceram novos partidos”. “Por isso, um dos trabalhos é conseguir cativar os jovens e não os deixar fugir para outras juventudes partidárias. Em Vizela, por exemplo, concorreram, pela primeira vez, partidos como o Chega e a Iniciativa Liberal. Temos de manter a JS atrativa para os jovens”, salienta Dani Pinto, que tem ainda a ambição de aproximação da distrital e nacional, para que a JS de Vizela tenha voz e representação nas estruturas de maior dimensão.
Dani Pinto não espera facilidades. Este é um mandato que assume numa altura em que o PS, devido ao facto de não ter participado em Vizela nestas últimas Eleições Autárquicas, não está representado em nenhum órgão municipal: “Existe de facto alguma incerteza, eu creio que isso será esclarecido e clarificado ao longo dos próximos tempos, até porque a estrutura do PS também terá eleições daqui a uns meses e isso acabará por definir o futuro”. “Nós sabemos que houve um conjunto de circunstâncias que não permitiram ao PS ter candidatos, mas isso não significa que os socialistas de Vizela desapareceram ou deixaram de estar ligados ao partido. Uma das nossas missões é que, daqui a quatro anos, quando existirem de novo Eleições Autárquicas, haja condições para haver uma candidatura pelo PS e depois cada militante da JS fará a sua análise se deve ou não apoiar esse candidato. Acreditamos que em 2029 conseguiremos estar de novo juntos e eleger jovens para os órgãos autárquicos”.






