Treinador do Moreirense quer amanhã regresso às vitórias

Vasco Botelho da Costa: “Derrota serviu para crescer e aprender”

 

O Moreirense volta este sábado a casa para defrontar o Rio Ave, no regresso da 1ª Liga Portuguesa, após a paragem competitiva. O jogo da 5ª jornada está marcado para as 15h30 e contou ao final da manhã desta sexta-feira com a antevisão de Vasco Botelho da Costa. O treinador dos cónegos começou ainda por abordar a derrota em Barcelos, antes da paragem, considerando que nas últimas duas semanas, o seu grupo do trabalho, aproveitou para “crescer e aprender”, até porque estes resultados não positivos “vão acontecer no nosso caminho”: “Perder nunca é bom, mas eu gosto de olhar para esses momentos de insucesso como oportunidades. E essa oportunidade vai-nos obrigar a olhar para aquilo que tem sido o nosso trabalho e escolher, vamos crescer ou vamos lamentar, vamos achar que a culpa não foi nossa, que fizemos tudo bem, que houve fatores externos, ou vamos olhar para dentro e perceber que efetivamente devíamos ter sido melhores num ou outro momento, que seja, e nós escolhemos sempre isso. “Sabemos que esse tipo de resultados não positivos vão acontecer no nosso caminho e temos uma escolha, crescer e aprender é a nossa escolha, foi sobre isso que trabalhámos muito estas duas semanas, continuarmos fiéis ao nosso processo, sabermos que mesmo depois das três vitórias não era um processo acabado, não vai ser nas próximas semanas, nos próximos meses, mas fundamentalmente é continuarmos este caminho de crescimento, olhando para os diferentes momentos do jogo e sabermos que precisamos de ser melhores, se quisermos ter mais resultados positivos do que negativos”, afirmou.

Sobre o adversário deste sábado, está a ser encarado com cautelas, até porque os vilacondenses ainda não perderam neste campeonato. Acredita que será um jogo aberto: “Acho que vai ser um jogo aberto, o Rio Ave, uma equipa recheada de talento individualmente, acho que é um dos bons planteis do nosso campeonato, um treinador que se adaptou à realidade da 1ª Liga muito rapidamente, o Rio Ave tem sido muito competente, recordo que ainda não tem qualquer derrota, apesar de não ter ganho, teve excelentes desempenhos, muito assente na velocidade dos jogadores da frente, na combatividade e depois uma equipa tremendamente bem organizada”. Ainda assim, destacou que taticamente o Rio Ave não apresenta muitas novidades: “Vamos encontrar situações que já encontramos no passado e para as quais já estamos preparados, agora é percebermos o que é que as individualidades do Rio Ave podem acrescentar. para a ideia e conseguirmos como sempre fazer o nosso jogo. Espero um bom jogo entre duas equipas que querem ganhar, mas nós jogando na nossa casa, frente aos nossos adeptos que têm sido incríveis e que têm estado muito próximos de nós. Estamos muito motivados para conseguir regressar às vitórias que é isso que nos propomos em cada jogo”. O treinador reconheceu ainda que há mais estabilidade para trabalhar após o encerramento do mercado de transferências, em 01 de setembro passado, destacando que é diferente trabalhar com plantel fechado: “Já tive a oportunidade de dizer que se pudesse mudar as regras, as regras não eram estas.É diferente trabalhar com o plantel fechado onde as coisas já estão a caminhar para aquilo que vão ser os próximos meses, ainda que lá está o grande núcleo duro do grupo também foi formado cedo, mas obviamente que agora sim há um pouco mais de estabilidade para trabalharmos…”.

Com um plantel com bastantes opções e questionado se irá apostar no onze inicial em novos elementos, o treinador destacou que que a equipa titular para cada encontro é sempre muito aberta, dependendo de alguns fatores: “Eu costumo dizer que aquilo que manda um pouco nas escolhas de quem joga e quem não joga são três coisas. O rendimento que eles têm semanalmente e depois há um lado que é um lado em que eles controlam um bocadinho menos que é o lado estratégico que é a decisão do treinador de olhar para aquilo que é a expectativa que vai ser o jogo em função das características do adversário e isso por si só nos coloca a nós enquanto equipa técnica. Olhando um bocadinho para o nosso histórico, o11 é sempre muito aberto, eu não gosto de dizer que temos um 11 base, obviamente que a tendência natural do tempo é haver jogadores com mais utilização que outros e vai ser sempre assim em todo o lado. Há sempre espaço para o lado estratégico e em função daquilo que nós esperamos que possa ser o jogo e as características do adversário também têm um peso muito grande. A partir do momento em que os jogadores chegam, e uns chegaram mais preparados do que outros, é óbvio que isso também pesa, mas a partir do momento em que o jogador esteja num patamar semelhante aos dois colegas está em igual posição para poder ser solução”.

O jogo entre o Moreirense e o Rio Ave está marcado para as 15h30, deste sábado, com arbitragem de Márcio Torres da AF de Viana do Castelo e relato na Rádio Vizela.

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