Reposição dos combustíveis não será imediata

A greve chegou ao fim mas demorará o regresso à normalidade.

A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou, mas a reposição da normalidade no abastecimento de combustíveis no país não é imediata. Foi o que referiu o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, esta manhã, em conferência de imprensa, acrescentando que estão reunidas “todas as condições para que a normalidade seja reposta”, embora isso não aconteça de forma imediata, tendo em conta a “situação de rutura em vários postos de abastecimento”.

Por Vizela, a reposição também não será imediata. Esta manhã, a "Galp" em Nespereira ainda estava sem combustível e em Vizela o combustível que foi abastecido na tarde de ontem acabou ao fim da noite. 

Quanto à "BP", nesta altura, há gasolina e ultimate diesel no posto em S. João, junto ao "Lidl", mas a gerência decidiu, até novo reabastecimento, limitar o abastecimento a 30 euros. O reabastecimento está previsto ainda para o dia de hoje. Quanto à "PetroVizela", apenas há disponível, por pouco tempo, gasolina de 98 octanas. No "GPR", os depósitos ainda estão a zero mas a gerência prevê que esse cenário esteja normalizado durante a tarde desta quinta-feira. 

Só no turno da tarde, que começa à hora de almoço, é que os camiões cisterna vão sair rumo aos postos de combustível, alerta a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

José Rego, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), diz que no início da próxima semana a situação estará normalizada.

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