Escola de S. Bento tem 20 anos e aguarda requalificação
Iniciou mais um ano letivo, mas sem que haja no horizonte uma calendarização para a execução do projeto de requalificação da Escola Básica e Secundária de S. Bento. A unidade de ensino tem vindo a aumentar a procura em termos de alunos e precisa de crescer para dar uma resposta ainda mais capaz, em termos de infraestruturas, à comunidade educativa.
Em declarações à Rádio Vizela, Victor Hugo Salgado, presidente da Câmara Municipal de Vizela (CMV), recordou o processo de submissão da candidatura do projeto de requalificação desta escola ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) mas que acabou por ficar pelo caminho: “A candidatura foi submetida [em novembro de 2023], no tempo do Partido Socialista (PS), tendo sido dado nota de que seria objeto de aprovação no âmbito do PRR, num aviso para a modernização dos estabelecimentos públicos de ensino. A candidatura foi validada mas depois excluída com a entrada do PSD”.
Mantém-se, contudo, a necessidade de intervenção numa escola que já tem 20 anos, por isso, o presidente do Município espera que o Governo de Luís Montenegro possa criar condições para que a obra seja contemplada por nova Bolsa de Financiamento: “A CMV mantém a sua vivacidade no princípio de querer requalificar aquela escola, porque grande parte do Parque Escolar foi totalmente recuperado desde que assumimos funções. Temos mantido uma enorme parceria com as Juntas de Freguesia tendo em vista a sua manutenção”. “Esperamos agora que este Governo consiga dotar a Bolsa de Financiamento deste aviso de abertura e abranger esta escola do concelho de Vizela tal como estava previsto no tempo do Governo do PS”, disse ainda.
Por esta altura, o aumento do número de alunos é transversal a todo o concelho e vem também ele colocar desafios ao Parque Escolar, principalmente, em escolas a precisarem de ser requalificadas como é o caso da Escola Básica e Secundária de S. Bento: “Há cada vez mais um aumento no número de alunos e turmas. Esta escola não é exceção. É necessário que o Governo, de uma vez por todas, faça uma intervenção profunda nesta escola ou crie condições para que o possamos fazer”.