Sindicato quer reabertura com exploração direta pela CMV

Em comunicado de imprensa.

O sindicato diz que “problema ficou resolvido em três meses, mas o balneário nunca mais reabriu”. “Os trabalhadores não sabem as razões que levam este balneário estar encerrado”, afirmando que “a empresa não respeita os direitos dos trabalhadores, nem no balneário termal nem no hotel”. “Manteve os trabalhadores com os salários em atraso durante três meses, não paga pontualmente os salários, há trabalhadores que não estão classificados de acordo com as funções que exercem, não recebem abono de falhas e subsídio noturno”.

A empresa “manteve os trabalhadores do balneário em lay-off durante o mês de julho”, mas o sindicato do setor refere que os “obrigou a trabalhar no hotel, recorrendo agora ao novo regime de apoio, argumentando que reduziu o horário de trabalho, mas que os trabalhadores continuam a trabalhar 40 horas semanais na unidade hoteleira”.

Assim, o sindicato requereu hoje uma reunião com a empresa e com a Câmara Municipal de Vizela para “exigir a reabertura meditada do balneário termal, o pagamento dos salários de julho e agosto a 100% e o respeito pelos demais direitos dos trabalhadores” e vem defender a exploração direta do balneário termal pela autarquia.

Entretanto, à Agência Lusa, Victor Hugo Salgado disse que irá receber o sindicato para ouvir a posição dos trabalhadores, afirmando que “o balneário só reabrirá quando forem cumpridas as exigências das autoridades de saúde”. Sobre o alegado incumprimento nos salários, o autarca disse ter a informação de que a situação tem vindo a ser regularizada, recordando que a pandemia da covid-19 trouxe dificuldades acrescidas ao setor.

 

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