Núcleo Vizela da Liga de Combatentes assinalou aniversário
A cerimónia do 12º Aniversário do Núcleo de Vizela da Liga dos Combatentes ficou marcada, na manhã de sábado, pelos discursos e condecorações aos ex-militares que, por um país, arriscaram a vida e sobreviveram, no meio de tantas perdas humanas.
“Honrar o passado é um ato imperioso”, dizia o General Cipriano Alves. “Pensamos no presente, em todos aqueles que lutaram pela defesa de Portugal, enfrentando perigos reais crentes que estávamos a defender a nossa liberdade”.
Ao presidente da Câmara, Victor Hugo Salgado, apresentou uma proposta: “Como sabemos, a maioria dos países, em documento legal, permitem que todos os seus militares pertencentes aos quadros permanentes, aquando da ida para a sua última morada, a sua urna é amortalhada pela bandeira nacional, que é entregue à família no final da cerimónia. Proponho que, no nosso concelho, aos nossos ex-combatentes, fosse concedida tal homenagem, sendo a bandeira adquirida pela edilidade que preside”.
De seguida, o presidente do Núcleo, José Manuel Oliveira, destacou a importância de realizar cerimónias que homenageiem quem serviu a pátria e lamentou alguns atos de vandalismo ocorridos no Monumento de Homenagem ao Combatente, patente no Jardim Manuel Faria, inaugurado há apenas um ano. Realçou depois o regresso pós-Covid: “O acompanhamento aos ex-combatentes é premente e para isso o CAMPS volta em pleno e na próxima semana já haverá contactos presenciais”.
Já o presidente da Câmara de Vizela quis destacar a consolidação desta cerimónia no calendário do concelho: “Depois de termos descerrado este Monumento, um dos mais bonitos de homenagem aos ex-combatentes, e com uma moldura humana como esta, não pode o Executivo estar mais satisfeito com o ato”. “Quero fazer referência a ex-combatentes, com dois adjetivos, a solidariedade e o altruísmo”, disse ainda.