Karetus com “expetativas altíssimas” no regresso a Vizela
Depois da atuação na Festa da Juventude de Vizela, em setembro de 2022, os Karetus estão de regresso para um novo espetáculo na cidade termal. A música eletrónica sobe de tom na madrugada de sábado para domingo, na Marginal Ribeirinha.
Carlos Silva e André Reis são os Karetus. Vêm de Lisboa e em 2010 deram início a este projeto que foi buscar inspiração para o nome aos caretos de Podence. “Queríamos um nome tradicional e que também apelasse à nossa portugalidade, ao nosso ser português, e este é um nome muito português e juntamos essa tradição à música eletrónica”, partilha Carlos Silva, em declarações à Rádio Vizela.
Carlos e André são amigos de infância e depois de muitos anos estarem ligados a projetos musicais para outros artistas pensaram: “porque não fazer música para nós, um projeto de originais? Foi em 2010 que começámos e tem sido uma viagem incrível, são 12 anos, quase 13, de Karetus na estrada”.
Os Karetus têm “grandes memórias” da passagem por Vizela. “Não esperávamos uma receção tão grande, foi muito caloroso e estamos com as expetativas altíssimas, é um regressar “a casa”, ainda por cima numas festas muito especiais para a cidade, acho que vai ser mesmo incrível”, salienta Carlos Silva.
Poucos meses se passaram desde a última atuação em Vizela, mas o DJ e produtor garante novidades para o próximo espetáculo: “Vamos apresentar algumas músicas novas, tentamos todos os anos ter algo novo a acrescentar em termos musicais, isto para nós a música é sempre o mais importante. Da última vez levámos um cubo gigante, quem esteve lá não sei se se lembra, tínhamos um cubo gigante com caretos e agora vamos levar algo um pouco diferente, faz parte da nossa nova tour 2023 e Vizela vai ver em primeira mão o que vamos fazer ao longo do ano por Portugal, e não só, com um palco novo, um conceito novo, onde vamos ter ainda mais caretos de forma digital em palco. Mais não posso adiantar, têm de ir ver, para perceber o que é este mundo que vamos levar a Vizela”.
Os Karetus apresentam um espetáculo “muito visual”, com “muito fogo” em palco. “Queremos sempre mais fogo, e quem foi ao Entrudo português há sempre a altura da queima, sempre muito importante, é o culminar de toda a festa. Somos quase “piromaníacos” (risos).
O músico garante que já concretizaram “grandes sonhos” com os Karetus. “O maior é poder viajar, estar com diferentes pessoas, em diferentes sítios, e, principalmente, por causa da nossa música, é um privilégio, uma honra tremenda, tudo o que aconteceu, nunca o imaginaríamos; dois amigos a fazer música e de repente aconteceu isto tudo à volta, até hoje parece irreal, é um sonho”, considera.
“Temos muita música eletrónica, para quem não sabe, o André vem do rock, ele é guitarrista - eu mais ligado à música eletrónica – mas anda a tocar agora guitarra portuguesa, e ando com um desafio gigante para ele, a ver se o ponho em palco a tocar guitarra portuguesa, um tema, uma coisa mais acústica, é um desafio que tenho falado com o André, ia ser muito engraçado se isso acontecesse”, confidencia-nos.
O público que os acompanha já é transversal a várias gerações, o que deixa o grupo feliz: “Temos já famílias inteiras a ver Karetus e a virem ter connosco, desde crianças a pessoal mais velho, um dos reatores principais do que é a nossa atuação é o público, damos muita primazia ao público, à interação, que o público sinta que faça parte do nosso espetáculo, e acho que isso consegue abranger mais idades e ter um público mais diverso e todo o feedback que temos isso acontece, é um público muito diverso, dos 8 aos 80 temos pessoas no nosso público, isto tem acontecido mais nos últimos cinco anos e espero que se mantenha”.
Esta noite, a partir das 00h30, a música, na Marginal Ribeirinha, será com os DJ's Overule, Karetus e Fifty.