Hélder Magalhães traz a Vizela "Morada" a 27 de maio

Já sabíamos que seria no final de maio que o escritor vizelense traria a peça “Morada” a Vizela, mas faltava anunciar a data.  27 de maio é a data escolhida. Até lá, Hélder Magalhães leva ao Palácio Nacional da Ajuda a peça “Há Vozes no Palácio”.

“Morada” será apresentada em Vizela a 27 de maio, no Auditório Municipal Francisco Ferreira. A peça resulta de um desafio lançado em outubro de 2022 pelo Museu da Arte, Arquitetura e Tecnologia, conta com encenação de Catarina Aidos, interpretação de Margarita Sharapova e de Hélder Magalhães, que além da interpretação soma a responsabilidade da dramaturgia e da cocriação da peça. A partir do livro “Cartas de Amor e de Guerra”, de Mikhail Chichkin, “Morada” revela a intimidade de duas pessoas afastadas pela guerra. Além da apresentação, ao longo dessa semana, a Cusca - Cultura e Comunidade, da qual faz parte Hélder Magalhães e Catarina Aidos, convidam músicos locais a construírem o espaço sonoro desta criação em residência artística. É isso que também acontecerá aqui.

Enquanto esse dia não chega há um outro desafio pela frente. A peça “Há Vozes no Palácio” foi escrita por Hélder Magalhães, e tem estreia marcada para 13 de maio, no Palácio Nacional da Ajuda, na Noite Europeia dos Museus, às 21h00.

Trata-se de um espetáculo do grupo artístico informal d’O Meu Palácio, projeto promovido pela Cusca, em parceria com o Palácio Nacional da Ajuda e com a Junta de Freguesia da Ajuda, em Lisboa, a que se juntam o Coro Comunitário da Ajuda e o Projeto Mãos que Falam.

Da Cusca – Cultura e Comunidade, fazem parte Hélder Magalhães, responsável pelo texto da peça, e Catarina Aidos, a encenadora. “É um projeto de inclusão social através da educação patrimonial, oficinas de capacitação informal, programação comunitária e práticas artísticas participadas”, conta-nos Hélder Magalhães.  “A história é o chegar destas pessoas ao Palácio, e a sua transformação em atores, a relação que constroem com o Palácio, para se transformar na sua casa, e a relação uns com os outros”, salienta ainda.

A experiência de escrever para o teatro tem sido “excelente, sobretudo porque há uma relação humana muito mais próxima, porque não é só escrever para teatro, é escrever em contacto com as pessoas, e o texto vai nascendo um pouco fruto dessa observação e dessa relação de e com as pessoas”. “É uma experiência bastante gratificante”, frisou ainda.

 

 

Fotografia: Cineteatro Alba

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