Empate entre Tagilde e Santa Eulália B para a 1ªDistrital

2-2 foi o resultado em mais um dérbi vizelense no Outeiro do Fogo

Jogo que contou para a 8ª jornada da 1ª Divisão Distrital, entre Tagilde e o Santa Eulália B, em mais um dérbi vizelense de se perspetivava de grandes emoções. Tagilde que contabilizava antes da partida 12 pontos, e que se mostrava confiante para o encontro, já o CCD Santa Eulália B mostrava-se igualmente esperançoso de uma excelente partida, movidos de ânimo da transata vitória em casa frente ao Aldão.

Partida que começou à feição do Tagilde que nos primeiros segundos viu Ricardo Silva a receber a bola nas costas da defesa e a fazê-la embater no poste da baliza do Santa Eulália. Apesar de ser o Tagilde com a primeira grande oportunidade, foi o Santa Eulália B que inaugurou o marcador, por Teixeira, que viu um alívio de André a fazer a bola vir ter ao seu pé e, ao perceber o adiantamento do guarda-redes do Tagilde, rematou de fora da área para dentro das redes. Vantagem no marcador da equipa deslocada, que fez o Tagilde alavancar-se na partida e tentar contrariar a vantagem madrugadora do adversário. Vantagem essa que seria mesmo anulada aos 25’, após golo de Pereirinha para o Tagilde: boa iniciativa atacante para os tagildenses, Ricardo Martins com um remate acrobático na área a fazer embater a bola ao travessão, na recarga e de cabeça, Pereirinha a fazer o 1-1. O jogo ia-se tornando mais combativo e imponente, e sentia-se nas bancadas que a partida poderia cair para qualquer equipa. Aos 35’, boa iniciativa para o CCD que viu Dani a trabalhar bem na esquerda, remate para a defesa de Xavi, na recarga Hugo com tudo para fazer o golo rematou ao lado. Na resposta do Tagilde, e em contra-ataque, bola colocada em profundidade para Ricardo Martins, passe a surgir para o remate de Ricardo Silva, mas este saiu igualmente ao lado. Até aos 45’ não se escalaram grandes incidências, até que mesmo no culminar da primeira parte a acontecer um momento crítico do jogo, com cartão vermelho a surgir para Monteiro, o central do Tagilde que fez falta na meia-lua sobre o oponente eulalense e acabou expulso da partida. Na conversão do livre a poucos metros da baliza, Dinis a rematar contra a barreira.

Segunda parte que se iniciou assim com o Tagilde a jogar com 10 elementos, algo que teoricamente poderia fazer mudar o rumo do jogo. Apesar disso, foi o Tagilde que se assumiu mais vinculativo nos primeiros minutos da segunda parte e que mais se mostrava com apetência para chegar em zonas de finalização. As oportunidades iam surgindo para o Tagilde, mas estava a faltar algum tento no último terço, enquanto o CCD se ia encaixando no jogo do adversário. Até que ao minuto 60’, Luís Miguel a fazer mesmo o 2-1 para o Tagilde, para êxtase dos adeptos e simpatizantes: livre puxado à direita a mais de 20 metros de distância da baliza, e Luís Miguel a bater direto com um remate forte e puxado que fez abanar as redes. Após vantagem do Tagilde, eram estes que continuavam com o ímpeto atacante, Ricardo Martins a ganhar as costas aos centrais e a rematar forte para intervenção de Jorge. Logo a seguir, foi João Silva com uma grande oportunidade para ferir a baliza do Santa Eulália B, bola a sair ao lado. Aos 79’ novo lance para o Tagilde, Gonçalo a embalar bem no miolo, passe para João Silva na direita que faz bom cruzamento para Ricardo Silva que não consegue a emenda eficaz. Apesar de vermos mais o Tagilde na frente, o Santa Eulália a chegar à baliza adversária aqui e ali, e o golo da igualdade a chegar mesmo para os eulalenses, aos 83’ minutos: Martins a pentear a bola na área e Simão a fuzilar com o pé esquerdo. Até apito final, foram várias as oportunidades de parte a parte, com o jogo partido no meio-campo e os contra-ataques a abonar. Apesar disso, a baliza não voltou mais a abanar e o empate soou mais forte no outeiro do fogo, havendo a divisão pontual de 1 tento para cada equipa.

Nos próximos encontros das equipas, Santa Eulália B recebe o Nespereira em casa, já o Tagilde desloca-se a Infias, para mais um dérbi vizelense da 1ª Distrital.

 

Por Rui Oliveira

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