Cáritas Arciprestal vai avançar com projeto Visita de Afetos

A Cáritas Arquidiocesana de Braga (CAB) tem como área de abrangência aquela referente à Arquidiocese de Braga, embora João Nogueira admita que pelo facto de a Cáritas estar “no centro da cidade de Braga, e também por ser o maior centro urbano do distrito” está mais ficada na realidade dessa cidade. “Mas de há uns anos para cá temos tentado fazer uma aproximação às comunidades e já temos, por exemplo, em funcionamento aquela que nós chamamos de Cáritas Arciprestal, no Arciprestado de Guimarães e Vizela, precisamente, onde está um grupo de proximidade”, explica João Nogueira, presidente da CAB.

“Sei que é um grupo que está a trabalhar muito bem, está a fazer um trabalho excelente em parceria com os municípios, quer de Vizela, quer de Guimarães, tem algumas situações de maior fragilidade, nomeadamente ao nível da habitação e ao nível do acompanhamento da pessoa idosa e do cuidador informal, tem desenvolvido um trabalho muito significativo nessa área e, portanto, temos procurado aproximar”.

A Cáritas Arciprestal de Guimarães e Vizela está a funcionar há cerca de um ano e meio: “Têm feito um trabalho muito meritório, estão a trabalhar num projeto que eu considero que poderá ser uma mais-valia, que é chamado Projeto Visita de Afetos, que é uma forma de estar próximo de pessoas idosas isoladas, ou próximo dos cuidadores informais, que muitas vezes abdicam das suas vidas para cuidar dos seus idosos. Acho que é um projeto muito interessante, que tem muito para dar, são necessários muitos voluntários, porque é um serviço voluntário, mas também é necessária muita formação para estas pessoas e acho que têm trabalhado muito bem”, salienta.

A CAB ainda não tinha iniciado nenhum projeto como este e a Cáritas Arciprestal chamou a si este combate: “Poderia assumir que a Cáritas de Braga nunca teve nenhum projeto diretamente vocacionado para esta preocupação, felizmente a Cáritas Guimarães/Vizela trouxe-a ao de cima, preocupou-se com ela e está a levá-la a sério. Sei que estão em fase de formação, já têm o projeto definido, têm o conjunto de parceiros devidamente identificados, estão em fase de formação e da agregação de voluntários e esperam brevemente poder dar corpo e início à ação concreta do projeto”.

Além da Cáritas Arciprestal de Guimarães e Vizela, existem também grupos de proximidade em Barcelos/Esposende e em Celorico de Basto. “O objetivo é que, uma vez que temos a dimensão arquidiocesana, consigamos estar, não à distância, mas em proximidade com estas pessoas”, enaltece João Nogueira.

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