Comunidade é chamada para ação de sensibilização florestal

A Associação dos Silvicultores do Vale do Ave promove uma ação de sensibilização no sábado, dia 20, na sede da Junta de Freguesia de Vilarinho, a partir das 10h30.

Trata-se de uma ação que decorre no âmbito do programa Mais Floresta e o objetivo é o de “promover a gestão florestal sustentável, portanto, uma floresta mais valorizada, e sensibilizar para a Defesa da Floresta Contra Incêndios”, salienta a engenheira florestal Marlene Pereira, que está a coordenar esta iniciativa da Associação dos Silvicultores do Vale do Ave. O ordenamento do território estará também sobre a mesa.

O Mais Floresta é um programa do Plano de Recuperação e Resiliência, um incentivo do Fundo Ambiental e da Forestis – Associação Florestal de Portugal.

“Existem ainda muitas dúvidas em relação à limpeza das faixas de gestão de combustível, principalmente à volta das casas, há muitas dúvidas sobre se o terreno é florestal, se é um terreno urbano, se realmente tem de limpar ou não, segundo a legislação em vigor”, adianta Marlene Pereira, enaltecendo que na ação de sensibilização deste sábado “serão apresentados exemplos práticos”. Trata-se de uma iniciativa aberta à população em geral.

Na sua perspetiva sobre a Floresta, Marlene Pereira considera que “há muita coisa errada” e “muita coisa para se fazer”. “Há muitos anos estamos sempre a debater o mesmo assunto, sabemos realmente o que a gente pode fazer e, às vezes, é uma frustração, porque toda a gente sabe o que é que tem que fazer, temos que nos unir porque a floresta é que nos dá tudo, é um todo, não podemos pensar na floresta como um conjunto de árvores, a floresta dá-nos tudo, não é só oxigénio, é a biodiversidade, é água, é um conjunto, é a base de tudo”. Mas é por falta de dinheiro ou falta de conhecimento? “Os dois, tem havido alguns apoios, mas vamos ver e certos apoios não estão direcionados ao Norte, temos um terreno muito minifundiário, terrenos muito pequeninos, e se as pessoas se juntassem ou os apoios fossem bem direcionados acho que as pessoas tinham uma grande ajuda para fazer alguma coisa”, respondeu a engenheira florestal.

 

 

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